Paris, je t'aime!

Hoje a manhã acordou triste, não só para os franceses mas para todos nós.

Apercebo-me das notícias que correm…e penso “Meu Deus que mundo é este? Não transformem o mundo assim!”

Loucuras, fanatismo…nem sei como o designar.

Paris é lindo.

Uma cidade elegante com admiradores do mundo inteiro.

A arquitetura, os impressionantes e famosos museus, os monumentos incríveis e as ruas cheias de charme fazem com que seja designada como a Capital da Moda.

Paris foi o berço dos dois conceitos mais importantes na história da moda: a haute couture com os famosos estilistas da alta-costura e o prêt-à-porter.

Ditando tendências ao mundo inteiro, Paris sempre foi a capital e o centro da moda.

Mas não é apenas referência quando falamos em moda e em desfiles, a cidade luz continua sendo até hoje uma grande fonte de inspiração para os criadores.

Quando falamos em Paris pensamos de imediato em Chanel, Dior, Yves Saint Laurent. Os principais, talvez.

Mas até na moda existem, ou existiam preconceitos, ideias racistas e fanatismos por belezas em que o homem criava ideais: até 1964 não pretendiam (nem o faziam) colocar modelos negras nas passerelles. Que era isto? Que conceito de beleza pretendiam fomentar?

Foi nesse ano, em 1964, que Paco Rabanne foi o primeiro estilista a colocar uma modelo negra nas passerelles. Com um vestido de noiva de plástico branco.

Parece que foi um escândalo terrível na época. Os jornalistas criticaram, afirmando que a alta costura estava reservada apenas às mulheres brancas.

Que tristeza de pensamentos e se formos ver nem foi há tanto tempo assim.

São essas ideias, essas “pré definições” criadas na mente humana que originam as confusões, as guerras e os desentendimentos na humanidade. Que dizer?

Vamos fazer por ter um sábado positivo, respeitando o sucedido.

Um beijinho.

Maria Cristina