Jerusálem de Gonçalo M. Tavares
- Cláudia Matos
- 3 de out. de 2016
- 2 min de leitura

O outubro está ai. Não vou dizer que com o tempo frio apetece ficar aconchegada no sofá a ler um livro…porque o calor ainda ai está, pelo menos aqui no Algarve, mas mesmo assim à noite já sabe bem ficar por casa com um bom livro na cabeceira.
A Cláudia apresenta para este mês um livro que me parece excecional. Fiquei curiosa mesmo.
Jerusalém, de Gonçalo M. Tavares.
Trata-se de um livro cujo enredo, as relações entre as personagens e os sentimentos explorados estão bem engendrados pelo autor.
Ninguém fica indiferente à sua escrita e o seu estilo muito próprio consegue, sem dúvida, cativar leitores.
Um dia a mãe de Mylia, uma jovem de 18 anos, leva-a ao médico Theodor Busbeck, alegando que a filha vê almas.
O médico apaixona-se por Mylia, talvez como objecto de estudo, contudo passado algum tempo, e dada a impossibilidade de vida em comum, Mylia é internada no hospício Georg Rosenberg. No entanto, esta no Hospício apaixona-se por Ernst, esquizofrénico, de quem tem um filho.
Romance que pertence ao Reino (conjunto de romances cujo tema central é o mal), ou conhecidos como os livros pretos.
É um livro sobre os limites da loucura e da razão. Sobre a crença. Vale a pena ler.
Gonçalo M. Tavares, escritor português nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários traduzidos em mais de 50 países.
Cada um dos seus livros é diferente, mas segundo a opinião de González Harbour (Diretora do mais importante suplemento cultural em língua espanhola – O Babelia) "em todos eles as palavras parecem suspensas no tempo e no espaço com a sua própria lógica interior, a sua musicalidade, o seu ar de conto ou lenda, de quem sabe, a cada vez, manejar uma matéria volátil ou sólida."
Poderá encontrar esta obra junto de uma biblioteca perto de si…
Cláudia Matos
Nem mais, continuo a dizer que me cativaste Cláudia e fiquei com muita vontade de o ler breve, brevemente.
Beijinhos e que esta semana seja muito boa para todas nós.
Maria Cristina





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